Sou o meu canto calado
Sou o meu cavalo alado
Vôo sem saber meu destino
Vou seguindo meu incerto caminho
Ando pelas nuvens de algodão
Viajo pelos céus no meu balão
Desenho meus brinquedos com uma vara de condão
Modelo a massinha com as mãos
Corro pro castelo encantado
Mas escuto o meu grito assustado
Não sei se é certo ou errado
Mas pulo o muro ao lado
Não fujo do que eu quero encontrar
Tenho medo de arriscar
Mas se a felicidade estiver por lá
Me jogo de cabeça num suposto suicídio.
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