Ouvi bater na porta
Minha imaginação
E o som do assobio
Era o vento no portão
A chuva escorre pelo vidro
Não há nada pelo chão
As pessoas vão caminhando
Andam em vão pelos vãos
Becos vazios de gente
Gente cheia de solidão
Ratos porcos cercam lixos
Aproveitam-se da ocasião
O esgoto transborda pelos boeiros
A tempestade invade a proteção
Homem solo pela pista
Afongando-se em poças, lágrimas...
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