sábado, dezembro 23, 2006

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Tudo bem, eu confesso. Confesso que me apaixonei por você. Confesso que não tiro da cabeça aquele seu jeito de olhar, o seu jeito doce de me tocar, o carinho que senti ao te abraçar.
Confesso que fui boba, e não consegui me controlar, não quis me controlar. Achei que a gente podia ter alguma chance. Meus sonhos não tem cabido em mim, e eu já não me pertenço mais, sou completamente sua.
Eu sei, parece inusitado, mas a verdade é que tenho pensado em você mais do que deveria, e isso me assusta. Assuta por eu ter que me calar. Assusta por eu não poder me controlar. Assusta por eu não querer te amar mesmo amando. E sim, eu sei que se apaixonar é maravilhoso, eu também acho isso, mas gostaria de que pelo menos uma vez na vida existesse reciprocidade para com meus sentimentos, e que uma única vez eu pudesse dizer "eu já amei e fui amada".E quando eu estivesse vivenciando, saberia que seriam os momentos mais felizes da minha vida. Sim, aí sim eu seria feliz, por ter tido o privilégio de amar a quem me ama, ainda que uma única vez. E me vem na cabeça aquela fase do filme "City of angels" - eu preferia tê-la amado uma vez, eu preferia tê-la tocado só uma vez do que uma vida inteira sem isso. Uma das mais belas frases que ouvi.
Estou apaixonada por você e não vou resistir a isso, ainda que eu me machuque. Nada me machucará mais do que renegar e não lutar pelo que estou sentindo.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Sonhos

Aquela doce sensação física de penetrar na água do mar e se transportar para um outro mundo, é algo que me faz flutuar alto. Quero poder voar para longe, fazer dos meus sonhos essa passagem do que não me pertence ao que vai me pertencer...
Viajo pra casa mergulhada nos meus pensamentos diários, nos meus desejos primários, nas minhas doces ilusões...Porque é prazeroso você sonhar...aumentando a vontade de cristalizar os momentos e fincando cada passagem como algo pré-destinado.
Objetivar meus sonhos, minhas surrealidades,é ganhar forças, “adquirir” as tão desejadas conquistas, porque ninguém vive sem sonhos...
São eles que nos estimulam a viver dia após dia. São eles que nos transformam no que somos, no que seremos. São eles que irão guiar cada filhos que pusermos no mundo.Sonhos...Quem nunca sonhou em desvendar os segredos da lua, os mistérios do mar?Quem nunca buscou encontrar a fórmula do amor?...
A gente se constrói com sonhos próprios...Permitir que sonhem por nós é cometer dois grandes erros. Ninguém é feliz realizando o sonho alheio, o alheio não será feliz porque a infelicidade do outro jamais será compreendida. O segredo é se permitir a liberdade, não nos atropelar...Apesar das dificuldades de escolha, apesar de que não existe a liberdade sem limites (contraditório, não é?), nada no mundo é mais válido do que a própria experiência. Se achar que vale a pena, faça! É melhor cair e levantar com as próprias pernas do que ter a dúvida de que a outra opção talvez fosse a melhor.
As desvantagens dos sonhos são as possíveis frustrações. Infelizmente nem tudo é como a gente quer que seja. Sonhar com um conto-de-fadas e esquecer da vida real pode ser arriscado. Ah...Cinderela...o sonho clássico...todos os homens desejam uma gata borralheira, e todas as mulheres desejam o príncipe do baile...Devo confessar que sonho com um conto-de-fadas, e o desejo profundamente, no entanto, ao mesmo tempo em que o “vivo”, coloco uma pitada de realidade nele, pra evitar tombos irreparáveis, mas, às vezes, ser realista é muito difícil.
O sonho é o motor do homem. É ele que nos ergue quando estamos no chão. É ele quem nos faz olhar pra frente com vontade de vencer. É ele que nos faz buscar a felicidade como o animal preda o seu alimento na selva. É o sonho que nos faz acreditar que tudo pode mudar mesmo quando não vemos a saída dos problemas. O sonho é a nossa coluna, é a nossa saúde, é a nossa vida! Ninguém existe sem sonhos. Mesmo você achando que não te falta nada, é o sonho que está aí pra te provar de que as nossas conquistas acontecem a cada dia, a cada vivência. Porque viver um dia após o outro é ter o sonho de descobrir o que ainda é possível mudar.

Escrito por: Nicole Príncipe Carneiro da Silva

Data: 15/09/2006

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Tema: Preconceito

O preconceito está presente em todas as partes do mundo e é algo muito mais amplo do que se pode imaginar, afinal, ele se aplica à diversas temáticas. Preconceito racial, religioso, sócio-econômico, do homossexual, entre outros, gera a discriminação sobre uma grande parte da população, levando-os à marginalização e tornando mais propício o surgimento de conflitos entre os povos. O preconceito é a não-aceitação das diferenças culturais.
Desde as civilizações mais antigas, verifica-se a presença de um preconceito sócio-econômico, já que as sociedades de casta não permitiam a mobilidade entre as classes. Uma vez servo eternamente servo. Um nobre jamais poderia casar-se com um camponês. Atualmente, na teoria, isso não existe mais, no entanto, não é o que se percebe na prática. Casamentos entre patrões ricos e empregadas domésticas ou entre um famoso e uma camelô da tão conhecida 25 de março são totalmente surreais. Não são impossíveis, mas não se pode negar que é incomum. Nesse caso haveria a quebra de vários padrões, mas principalmente do social e cultural, e a maioria da população certamente teria um olhar de reprovação. Os mais pobres seriam chamados de interesseiros e os mais ricos de "burros" ou "panacas" (entre outros adjetivos que não devem ser citados).
O preconceito racial é muito marcante ainda nos dias atuais. Suas origens desde a idade moderna, período mercantilista em que, principalmente, os negros foram escravizados e discriminados pela função braçal a qual foram obrigados a exercer nas colônias e pela sua cultura e religião. Durante o imperialismo na África do Sul, seus negros foram tão mal-tratados que com o fim do Apartheid ocorreu a inversão da discriminação e muitos brancos sul-africanos foram assassinados. Na Europa surgiu uma teoria de Determinismo Geográfico que pregava que as raças tropicais eram inferiores pois o calor da região causava preguiça e impossibilitava a produção cultural do lugar, enquanto que os povos das regiões frias não sentiam preguiça e, por isso, trabalhavam mais.
O preconceito e a discriminação, em geral, são conseqüências da não aceitação das diferenças, sejam elas raciais, culturais, religiosas, sexuais...A população está acostumada a viver sob uma ditadura de padrões cuja quebra pode gerar um verdadeiro caos. Tudo é uma questão de cultura. Com o processo da globalização, essa produção em larga escala de modelos iguais de pessoas, de pensamentos, de religião, dificulta ainda mais a libertação pessoal e aumenta o número de indivíduos infelizes ou por não poderem ser o que gostariam ou por serem desprezados por não obedecerem à regra geral dos padrões.
Para acabar com o preconceito, as pessoas precisarão amadurecer e se educar. Também precisarão se ajudar. O importante em um indivíduo não é a cor, a opção sexual, a religião ou a sua cultura, mas o sim o seu caráter.

*Texto original escrito para a prova da UNEB - 2007

Poema de Amor

Eu só queria experimentar o amor.
Não daquela forma submissa
Não apenas nos meus sonhos românticos
Mas no tocar de lábios doces

Eu só queria experimentar o amor.
Não o amor platônico, imaginário
Não o amor sem correspondência
Mas sim o amor doado em cada abraço do ser amado

Ah! Como eu queria experimentar o amor!
O tocar doce dos lábios
O abraço do ser amado
Impregnados de amor.

Ah!...Só o amor...
Pra preencher o meu vazio
Me acolher do frio
Me tirar da solidão...

Alguém pode me dizer onde encontrar a fórmula do amor?

terça-feira, dezembro 12, 2006

Solidão

Um indivíduo conversa consigo mesmo num bate-papo da internet.

domingo, novembro 19, 2006

Nada

. (ponto final)

quarta-feira, novembro 15, 2006

Sentimentalismo

Passeando pelo orkut, me deparo com a foto de um casal de namorados. Na TV, o filme de Cazuza.
Não sei o que mais me emociona, se o casal de namorados ou se o amor de um pai para com seu filho e vice-versa.
Não importa a forma que se ame, o amor, em sua plenitude, é emocionante.

terça-feira, novembro 14, 2006

O Capitalismo

Um homem chega em sua casa, cansado das 8 horas de trabalho, e dirige-se ao escritório. Ia sentar-se em frente ao computador para aliviar-se das tensões urbanas, mas antes que seus glúteos tocassem o estofado da cadeira, ele levantou-se com rapidez. Não podia dar-se esse luxo: tempo é dinheiro!

sábado, novembro 11, 2006

A fúria do céus

Inquieto, São Pedro reclama:
-Mas por que cargas d'água não pára de chover?!
No entanto, ele não percebia que continuava a bater nas nuvens com seu tridente.